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JULHO 2009

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[sexta-feira, junho 30, 2006]

novidades...

"Planos, planos e mais planos. Agora sonho com maior suavidade, imagino os degraus da escada que criei. Curso finalizado. Mais um passo. Maior confiança. Mais um passo. Maior força de vontade. Levanto a perna para iniciar nova passada. Simultaneamente, Emprego Estável. Próximo passo e que desencadeará o aparecimento de novos degraus. Mas, tudo a seu tempo. Calma, rapaz. Não voltes a voar tão alto. Já devias saber que quando aterrares, a tua cabeça ficará esmagada. Não queres que isso volte a acontecer, pois não?"



A par da boa novidade, reformulo a escadaria. Curso finalizado. mais um passo. Maior confiança. mais um passo. Maior força de vontade. mais um passo. Emprego estável. mais um passo dado [apesar de ser cedo para falar em estabilidade, é esta a boa novidade. já só falta ir lá assinar. em traços gerais, pode-se dizer que vou ser concorrente da minha irmã. e um grande concorrente mesmo, felizmente].
Quando esta passada se iniciar, outros degraus se vislumbrarão, mas como é tudo ainda muito recente, torna-se tudo ainda muito relativo. E aqui volta a entrar a "Calma, rapaz".

PS: hoje corri desde a ponte Vasco da Gama até depois do Oceanário, sem parar. Para uns é muito, para outro nem tanto. Mas, para mim (e companheiros de corrida), é um novo recorde, que tem obrigatoriamente que ser quebrado na próxima semana. Por agora, é torcer pela Alemanha e por Portugal neste Mundial.


por KaRL * 6/30/2006 03:30:00 da tarde
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[quarta-feira, junho 28, 2006]

Contagem Decrescente

Está escuro e estou sozinho e não tenho medo.
O que procuro? Estou esquecido do meu segredo.

Sinto a madeira a abraçar-me e mal me consigo mexer.
Não encontro uma maneira de explicar o que estou a fazer.

Este ar não tem nada de macio mas está m'a cobrir.
A humidade está acompanhada do bafio que estou a sentir.

Como vim aqui parar? O que se terá passado?
Tenho estado a pensar se terei feito algo de errado.

Não encontro uma lembrança que me dê uma explicação.
Uma amnésia que me alcança não me serve de reflexão.

Mexo as minhas mãos com vigor, raspo as unhas na madeira dura.
Mas não sinto aquele calor que a minha vida procura.

Agora penso na minha história e revejo o que ficou para trás.
Finalmente venço a minha memória e vejo todas as coisas más.

Estou aqui, neste momento, foi a minha única solução.
Assim, pus fim aos meus tormentos e adormeço no meu caixão.


KK




Este poema é daqueles que nascem das entranhas da nossa imaginação ao ponto de escrevermos idealizando uma história que nada tem a ver connosco, ou seja, que não é baseada na nossa vida nem nas nossas emoções. Até hoje, todos os que leram este poema nunca conseguiram descortinar em pleno este pequeno "argumento". Afinal de contas de que trata este poema? O que foi que a minha mente visualizou quando o quis escrever?


por KaRL * 6/28/2006 11:14:00 da manhã
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[terça-feira, junho 27, 2006]

para começar...


Mais Hipóteses


E se as estrelas fugirem
E as ondas pararem?
E se os tristes sorrirem
E os anjos matarem?

E se as asas não baterem
E as gotas não caírem?
E se os mortos viverem
E das campas saírem?

E se desaparecer a confiança
E não houverem segredos?
E se acabar a segurança
E aparecerem os medos?

E se o claro escurecer
E o perdido encontrar?
E se o achado desaparecer
E o escuro clareear?

E se o princípio for o fim
E o grande for o pequeno?
E se fores igual a mim
E o remédio for veneno?

E se o mudo for falador?
E se a diversão for aborrecida?
E se o ódio for o amor?
E se a muda for ouvida?

E se o gigante for o anão?
E se o azar for a sorte?
E se o impossível tem solução?
E se a vida for a morte?

O que é que vais fazer?
Esperas que te vá ajudar?
Quero fazer-te ver
Que tenho que pensar.

KK


por KaRL * 6/27/2006 12:09:00 da tarde
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[domingo, junho 25, 2006]

este homem... nunca morrerá.

Chove. Que fiz eu da vida?
Fiz o que ela fez de mim...
De pensada, mal vivida...
Triste de quem é assim!

Numa angústia sem remédio
Tenho febre na alma, e, ao ser,
Tenho saudade, entre o tédio,
Só do que nunca quis ter...

Quem eu pudera ter sido,
Que é dele? Entre ódios pequenos
De mim, 'stou de mim partido.
Se ao menos chovesse menos!


[Fernando Pessoa, 23-10-1931]




pode ser que, nos próximos dias, eu aqui venha mostrar algumas coisas minhas. Sendo que muitas delas foram criadas com 16 anos. Pode não parecer muito, mas isso já foi há 8 anos. Se cada um pensar onde andava há 8 anos atrás... ;)
bem, por hoje, fica um poema do mentor. amanhã talvez um poema do pupilo.


por KaRL * 6/25/2006 11:54:00 da manhã
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[quinta-feira, junho 22, 2006]

aí está ele: o verão

mente sã em corpo são...

... Seja através de corridas ao pé do rio Tejo, seja por jogar à bola nos relvados do Parque das Nações. Adoro as manhãs por ali, quando pouca gente se avizinha por aquelas bandas. Aquela tranquilidade toda, o cheiro da relva molhada pelos regadores, estar debaixo da ponte vasco da gama à sombra a olhar para cima, onde o cimento encontra o céu.



Com o carro na oficina, não restam muitas alternativas para sair. espero que o meu puto volte hoje ou amanhã. sinto a falta de ir a Setúbal beber umas jolas "happy hour", estar com pessoas ao pé das quais me sinto bem. sinto a falta de conduzir o puto nos 35 minutos para lá e nos 35 minutos para cá.

O tempo para fazer a minha segunda (e talvez terceira também) tatuagem começa a escassar. A ver se arranjo tempo para isso, mas lá está, até para isso preciso do meu puto, apesar do percurso de apenas 1 minuto de comboio + 10 mins a pé.

É verão. Está tudo de férias ou a trabalhar ou em exames? Alguém quer ir correr? Este recente hábito está quase a tornar-se um vício (saudável). E praia? Bora a isso? Aproveitamos e corremos um bocadinho :x


por KaRL * 6/22/2006 04:14:00 da tarde
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[segunda-feira, junho 19, 2006]

das canções mais lindas de sempre...

tomem o vídeo e as lyrics.
já pude ver este senhor ao vivo há uns tempinhos, a abrir para Mogwai no Paradise Garage. devia ser o único a curtir o concerto dele, mas foi porreiro na mesma. e ainda por cima, logo a seguir, Mogwai deram o concerto mais ensurdecedor da minha vida (um concerto do caralho, diga-se. espectacular).



I'm too cold to be alone this winter, I'm too old to be alone
I just want to hold you this winter, I know you get so cold
I just want to call you this winter
Where are you tonight?
Why aren't you here?
You should be looking after me this winter, I sure as hell can't.

Behind everything I do stares the cold truth I don't have you
I still love you, I must be the world's biggest fool
Everyday I wish you weren't so braw coz I miss you
How am I supposed to unmake the world's biggest mistake

I don't want to be your open wound all winter; you don't need to see me cry
I think I need professional help to get better, this may take some time
My life is dead and I can't see a future, I never could and I still can't
Do you still think I'd make a terrible father? I guess his blood still runs in me

Behind everything I do stares the cold truth I don't have you
I still love you, I must be the world's biggest fool
Everyday I wish you weren't so braw coz I miss you
How am I supposed to unmake the world's biggest mistake


[Malcolm Middleton - Cold Winter]


por KaRL * 6/19/2006 12:26:00 da tarde
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[sábado, junho 17, 2006]

ainda é cedo...

... para ter certezas. mas nos próximos dias (esperemos que nao se alongue para Julho nem Agosto), serão dados passos largos na minha vida.

Como disse no post anterior, a ansiedade sempre se pendurou nos meus ombros. Fez-me sonhar de tal modo que a pressão acabou por deteriorar tudo. Não quero que seja assim novamente. E esta imaginação toda, esta criatividade que tanto me caracteriza: evidente, quanto mais não seja, em ter criado ambos os blogs a partir de nada; posts anteriores, comentarios, links, favoritos, profiles, etc... tudo criado de raíz. por quê? não me perguntem. podia perfeitamente ter usado algo já definido e depois alterar umas coisinhas mas fui pelo caminho mais complicado, talvez mais parvo até... Bem, toda a criatividade nem sempre benéfica ajuda-me a sonhar, ajuda-me a voar, mas nem sempre a aterragem é perfeita. Como tal, optei por idealizar uma escada, como um organograma do rumo que pretendo dar à minha vida. Sei que não sou velho, tenho 24 anos. Mas por vezes penso que, com esta idade, podia ter dado e ter feito tanto mais. Em parte culpo os meus pais. Por que não me viciaram no desporto ou me puseram a estudar música, línguas (umas 2 ou 3, além do inglês)? não sei a resposta, talvez conformismo. Tinha tanto potencial mas enfim. Desperdícios...

Nos tempos da primária, em meados de Agosto creio eu, costumavam ser comprados os livros do ano lectivo que se iria iniciar em Setembro. Aqui o jovem costumava ler tudo, fazer todos os exercícios sem qualquer tipo de ajuda, e depois o ano escolar era feito somente na escola. queria lá eu saber dos trabalhos de casa; já tinha tudo feito. tirava as melhores notas da turma. Ficava triste quando errava qualquer coisa e fazia-me confusão ver pessoas felizes por terem tido um Satisfaz ou um Bom. Mas para onde foram estas capacidades? Na preparatória, estudava somente na véspera, conseguia decorar livros de uma ponta à outra, sem errar sequer as vírgulas. Anos depois, a preguiça, a ansiedade, o nervosismo tomavam conta de mim. A faculdade, nem vale a pena falar. Atrofios, problemas pessoais, aliados à minha complicada maneira de ser fizeram deste período, algo heterogéneo. Algumas pessoas interessantes, algumas pessoas amigas, algumas traições e faltas de respeito, alguma competitividade alheia para mim, momentos de puro stresse, momentos de fadiga, iniciação no mundo do trabalho através de part-times complementares à faculdade, festas, jantares, lanches, imperiais, drogas leves, bebedeiras, sacrifícios, etc. Tudo isto terá valido a pena? Agora, de férias, creio que sim. Mas lutei bastante para aqui chegar, e sei que só no final me esmerei. Existem complexos que não desaparecem, feridas que demoram a sarar, feridas que nos rasgam as cicatrizes das feridas já saradas. À minha volta, uns com facilidades e outros com dificuldades mas felizes. Nunca ninguém me olhou como os meus colegas da primária me olhavam. Eram pessoas semelhantes, por isso concluo que a mudança foi somente em mim. E, agora que penso nisso, foi uma mudança inevitável mas indesejada na parte que me diz respeito.

Neste momento, tudo teria sido diferente. Teria terminado o curso há 2 anos atrás, com uma média elevada. Mas isso não aconteceu porque eu mudei, graças às ruas que me rodeavam, graças às pessoas que abracei e beijei, graças às balas que me atingiram no peito, graças às rasteiras e aos tapetes inconstantes. Sou quem sou, por isto tudo, pela vossa e pela minha própria vontade.

Sorrio quando escrevo isto. Há uns anos atrás, teria chorado. Gosto de pensar que isto é positivo e me dará força para reencontrar a criança que se perdeu há muitos anos atrás. Quero reencontrá-la, quero reencontrar-me, abraçar-me e meter a conversa em dia comigo mesmo. Sim, sorrio nostalgicamente, e com esperança. Quem me conhece desde sempre (e que dificilmente lerá isto), e que se fartou de me ouvir dizer "não pertenço a este mundo de merda" e que me denominou de "diferente, no bom sentido", deve estar a pensar "até que enfim". Sim, até que enfim tenho esperança em mim, mas ainda não vai ser desta que me vou sentir parte deste mundo.

Planos, planos e mais planos. Agora sonho com maior suavidade, imagino os degraus da escada que criei. Curso finalizado. Mais um passo. Maior confiança. Mais um passo. Maior força de vontade. Levanto a perna para iniciar nova passada. Simultaneamente, Emprego Estável. Próximo passo e que desencadeará o aparecimento de novos degraus. Mas, tudo a seu tempo. Calma, rapaz. Não voltes a voar tão alto. Já devias saber que quando aterrares, a tua cabeça ficará esmagada. Não queres que isso volte a acontecer, pois não?

Não. Depois de tudo, abraço-vos a todos (os que me levantaram do chão e aqueles que me atiraram para o mesmo). Sou quem sou graças a vocês. Embora não completamente satisfeito com isso, aceitar-me como sou, aceitar o que tenho, desejar muito mais e ter a força para o conseguir, só foi possível por ter sido tratado como fui. por vezes mal, por vezes bem. A vida é assim. Estamos todos no seu pedacinho de terra rodeados por um fosso. Por vezes, atiro uma corda em meu redor, corda essa que já foi agarrada por muita gente. Uns usam-na para me visitaram e pisarem o meu chão. Outros usam-na para me puxarem para eu pisar o seu chão. E outros ainda, usam-na para me puxarem repentinamente e me largarem para o fosso. É a vida. E, com aquele sorriso, vos volto a piscar o olho. E desta vez digo "obrigado".

KK



por KaRL * 6/17/2006 12:56:00 da tarde
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[quinta-feira, junho 15, 2006]

ABERTO.

Eis a inauguração deste blog (não em substituição ao Profecias Paranóicas, mas em complemento do mesmo). Neste espaço, irei explorar uma vertente mais íntima da minha personalidade. Rasgões na pele do leitor poderão surgir, mas quem aqui vem arrisca-se a cheirar o próprio sangue. Não sou feito de piadas, não sou feito de palhaçadas, não sou feito de borracha nem algodão. Num corpo imperfeito, a minha alma carrega emoções e sentimentos, laivos de dor e serpentinas de alegria. De início, guardava tudo dentro de mim, até que surgiu a necessidade de exteriorizar tudo que ia dentro de mim. Foram poemas, dezenas deles, que me levantaram do chão muitas vezes. Foram filmes e músicas com as quais me identificava que (talvez de um modo ingénuo) me abraçavam e diziam que tudo iria correr bem. Foram pessoas que me ouviram, e que mesmo não fazendo ideia do que eu estava a falar, serviram como paredes menos frias mas igualmente incompreensivas. Depois dessa necessidade inicial ter sido satisfeita, não liguei mais a isso. Mas tudo se vai acumulando, sejam as coisas boas como as coisas más. Sim, a ansiedade sempre foi uma característica minha e de pouco me tem servido, ainda menos quando não tenho exteriorizado as minhas entranhas emocionais. Mas nada de ambições negativistas. Muita coisa boa se tem passado ao ponto da tal necessidade da adolescência ter reaparecido. Como expliquei no outro blog, acabou por ser uma excelente notícia que me deu que pensar e me fez criar este blog. Blank Pages. Páginas em branco. Em branco para todos excepto para mim. Só eu consigo ler estas páginas, os outros podem dar uma vista de olhos, mas sem realmente as ler. Não antecipando nada de concreto, não sabendo com que frequência aqui virei escrever, despeço-me com um piscar de olho, com um daqueles sorrisos infantis no canto dos lábios e na profundidade de um simples olhar que vocês (os que me conhecem) guardam na caixa de memórias, secção C (Carlos) ou K (de Karl, de Korgan). Hoje não pretendo alongar-me mais, mas que fique claro que ter este espacinho aqui me tranquiliza e me sossega, e naturalmente será tudo dentro dos limites da intimidade/privacidade (minha e, acima de tudo, daqueles que me rodeiam). No entanto, todas as emoções para aqui serão atiradas, todos os pedaços de carne serão dados aos cães, com ossos à mistura.


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blank page was all the rage
never meant to say anything
in bed I was half dead
tired of dreaming of rest

got dressed, drove the state line
looking for you at the five and dime
stop sign told me stay at home
told me you were not alone

blank page was all the rage
never meant to hurt anyone
in bed I was half dead
tired of dreaming of rest

you haven't changed, you're still the same
may you rise as you fall

you were easy, you are forgotten
you are the ways of my mistakes

I catch the rainfall through the leaking roof
that you had left behind
you remind me of that leak in my soul

the rain falls, my friends call
leaking rain on the phone

take a day, plant some trees
may they shade you from me
may your children play beneath

blank page was all the rage
never meant to say anything
in bed I was half dead
tired of dreaming of rest

got dressed, drove the state line
looking for you at the five and dime
but there I was picking pieces up
you are a ghost of my indecision
no more, little girl



[The Smashing Pumpkins - Blank Page]


por KaRL * 6/15/2006 05:06:00 da tarde
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