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[segunda-feira, agosto 28, 2006]

~* I miss everything I'll never be *~

i shall be free of those voices inside me

Nostalgia em mim nos últimos tempos. Nostalgia em mim desde sempre. Passam-se dias sem precisar disso. Poucos dias. Nos outros, ela assombra-me. Por vezes consola-me, noutras vezes faz-me chorar e quase que desisto.
Oiço as suas vozes dentro de mim, tocando cada recanto da minha alma, do meu corpo inútil. Sim, a inutilidade do corpo reina acima de qualquer outro pensamento quando reparo que foi a minha alma quem me trouxe até aqui (para o bem e para o mal).
Olho para trás e vejo as mãos que fugiram para longe do meu pulso, os cabelos que esvoaçaram para longe dos meus ombros, os sorrisos que se evadiram dos meus olhos. Mas as vozes sinto-as cada vez mais longe. Longe mas com um impacto maior. Peço ao vento que as leve para longe mas não farão elas parte de mim? Rejeitar parte de mim parece-me absurdo. Não deverei tentar aceitar as vozes? Aceitar-me a mim? Sinto saudades da criança que fui mas, quando vou mais além em pensamento, revejo a sensação de diferença que sempre pairou em mim. Sentir pena de mim mesmo é algo que sempre fiz, mas que sempre tentei evitar. Lutei tanto. Custa-me acreditar onde cheguei depois de tudo o que já passei. Se calhar é esta descrença que me puxa para baixo. São raros minutos de uma tristeza nostálgica. Não consigo esquecer o que passei. Isso faz-me pensar muitas vezes:
"E agora? vêem onde estou? esfaquearam-me, enforcaram-me, queimaram a minha alma. vêem onde cheguei? sou mais forte do que pensavam, sou melhor pessoa do que me rotularam, sei sorrir por fora quando choro por dentro sem me deixar abater por vocês. E AGORA, FODA-SE? tentem abater-me agora. até vos agradeço!"
Sim, agradeço-vos mais uma vez. Mas garanto que, apesar de estar neste patamar, irei travar muitas mais batalhas contra vocês e outros e subir, subir, subir. Quantas vezes me ouviste dizer "não pertenço a este mundo"? Pois é, apesar de aqui não pertencer vou roubar-vos o espaço e o tempo que vos pertence. Será tudo meu aquilo que me roubaram. Música e livros, cinema e viagens. Quero mais ainda. Irei estender a minha mão e receber tanta coisa. Mereço? Se calhar não mereço pela besta que sempre fui tentando evitar ser, sem sucesso. Mas gritei tanto, foda-se. Chorei tanto, arranhei-me tanto, torturei-me ainda mais, fui torturado sem piedade. Palavras gritadas e silêncios aniquilantes. Felizmente "eles" abraçaram-me e consolaram-me. Mas, acima de qualquer beijo e abraço, foi a minha paz interior quem soltou o meu guerreiro interior. Lutar por ser feliz, lutar para subir a escadaria que eu próprio construí. Consegui construir o barco que me fez atravessar os mares e as tempestades que vocês, deuses e deusas da sobriedade e cinismo, derrubaram sobre mim. Fiz a paz convosco. Por entre tréguas temporárias, pequenas batalhas são travadas longe dos olhares alheios. Mas a paz, essa mantém-se e reina sempre no final de tudo. Aperto-vos as mãos em sonhos, abraço o vosso corpo (agora mais frágil que o meu), beijo os vossos rostos onde em tempos me consolei, tapo os vossos olhos com as mãos para que revejam o que tive de bom e não notem a mudança que tomou conta de mim. Alma e Corpo. Smashing Pumpkins. Coração e Racionalidade. A tua mão, a minha mão. Dadas. Para sempre.



Tudo isto só naquela das minhas férias estarem a terminar e só me restarem mais 6 diazinhos de "descanso". Sobre isso - a nova fase da minha vida - escreverei mais tarde.


por KaRL * 8/28/2006 01:53:00 da tarde
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